Era domingo. Uma noite como outra qualquer no bairro Ventosa, em Belo Horizonte.

Até que o silêncio foi rompido por um crime que chocou a cidade:

Tainá Silva Rosa, de apenas 20 anos, foi morta pelo próprio companheiro. Asfixiada.

Sem chance de defesa. Mais uma vida perdida para a violência que não para de crescer no Brasil.

O caso revela um padrão aterrador: o assassino era alguém que deveria protegê-la.

Eles estavam juntos há sete anos – tempo suficiente para que os sinais de perigo aparecessem.

E apareceram. Tainá chegou a registrar um boletim de ocorrência contra ele no início do relacionamento.

Mas, como tantas outras, ela não sobreviveu para contar o final da história.

O Relacionamento que Virou Uma Sentença de Morte

Como uma relação de amor vira um pesadelo?

O caso de Tainá expõe a face mais cruel do feminicídio: o assassino quase sempre é alguém próximo.

Alguém que jurou amor, mas entregou dor.

E o pior? Ela já havia pedido ajuda.

O BO registrado anos antes mostra que a violência não começou naquela noite.

Começou com ameaças, humilhações, talvez um empurrão “sem querer”.

Até que o último golpe veio – e foi fatal.

Feminicídio no Brasil: Quando Vamos Dizer Basta?

A pergunta que dói: quantas mais precisam morrer?

O Brasil é um dos países que mais mata mulheres no mundo.

Todo dia, uma Tainá perde a vida para um homem que dizia amá-la.

Enquanto a justiça for lenta e a proteção falhar, histórias como essa vão continuar se repetindo.

É preciso agir antes que seja tarde. Denuncie. Apoie.

Não feche os olhos.

E você? Conhece alguém que possa estar em perigo? Não espere o pior acontecer.

A vida de uma mulher pode depender disso.