Menina Fica Sem Realizar O ENEM Após Faltar Energia E Ela Ficar Presa Dentro De… Ver Mais
No último domingo, 3 de novembro de 2024, uma jovem estudante de 17 anos, Gabriela de Mendonça Camargos
Dalvi, enfrentou uma situação inesperada que a impediu de realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Residente em Linhares, Espírito Santo, Gabriela preparou-se intensamente para a prova, mas um imprevisto no dia do exame mudou seus planos.
Este incidente levanta questões sobre a importância da preparação para imprevistos e os procedimentos de reaplicação do Enem.
O Incidente e Suas Consequências
Gabriela saiu de casa às 12h17, acompanhada de seu pai, Gustavo Paraiso Dalvi, com destino à faculdade Anhanguera, local onde realizaria a prova, situada a apenas cinco minutos de sua residência.
Ao entrarem no elevador do prédio, uma queda de energia interrompeu o funcionamento do equipamento, deixando-os presos entre andares.
A energia foi restabelecida por volta das 12h57, mas o tempo perdido impossibilitou que Gabriela chegasse ao local da prova antes do fechamento dos portões às 13h.
Consequentemente, ela perdeu a oportunidade de realizar o primeiro dia do Enem.
A estudante expressou profunda frustração, destacando que vinha se preparando desde o nono ano para o exame, com o objetivo de ingressar em uma universidade federal no curso de medicina.
O pai de Gabriela também manifestou descontentamento, ressaltando que, apesar de saírem com antecedência, não previram a possibilidade de uma queda de energia que resultaria em tal situação.
O incidente evidenciou a vulnerabilidade dos candidatos a imprevistos que fogem ao seu controle, mesmo com planejamento adequado.
Além do impacto emocional, a perda do primeiro dia de prova pode afetar significativamente o desempenho geral de
Gabriela no Enem, uma vez que a nota final é composta pela média das pontuações obtidas em ambos os dias de exame.
Essa situação levanta a discussão sobre a necessidade de mecanismos que permitam aos candidatos afetados por imprevistos justificáveis a oportunidade de realizar a prova em outra data.
Atualmente, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) prevê a reaplicação do
Enem apenas em casos específicos, como desastres naturais ou problemas logísticos reconhecidos oficialmente.
Diante do ocorrido, Gabriela e sua família buscaram informações sobre a possibilidade de solicitar a reaplicação da prova.
No entanto, os critérios estabelecidos pelo Inep são restritos, e situações como a enfrentada por Gabriela não estão contempladas nas diretrizes atuais.
Essa limitação evidencia a necessidade de revisão das políticas de reaplicação do Enem, visando contemplar uma gama mais ampla de imprevistos que possam prejudicar candidatos dedicados e preparados.
Procedimentos de Reaplicação do Enem e Considerações
O Inep estabelece que a solicitação de reaplicação do Enem deve ser feita após o encerramento das provas regulares, realizadas nos dias 5 e 12 de novembro.
Candidatos que não conseguiram comparecer à prova em um dos dias devem formalizar a solicitação por meio do
portal do participante, apresentando justificativas e, quando possível, evidências que comprovem o impedimento.
As solicitações são analisadas individualmente, e o deferimento depende do cumprimento dos critérios estabelecidos pelo órgão.
Entre os motivos considerados para a reaplicação estão problemas logísticos no local de prova, como falta de energia
elétrica, desastres naturais que impeçam o deslocamento dos candidatos e emergências médicas devidamente comprovadas.
No entanto, situações como a enfrentada por Gabriela, embora compreensíveis, não se enquadram nos critérios atuais, o que limita as possibilidades de deferimento do pedido.
Essa restrição evidencia a necessidade de uma análise mais abrangente dos critérios de reaplicação, visando contemplar uma variedade maior de imprevistos que possam afetar os candidatos.
Especialistas em educação defendem que o Inep deve considerar a ampliação dos critérios de reaplicação, incluindo
situações imprevistas que, embora não sejam de responsabilidade direta do candidato, possam prejudicar seu desempenho no exame.
Além disso, sugerem a implementação de um canal de comunicação mais ágil e acessível para que os candidatos
possam relatar ocorrências em tempo real, possibilitando uma resposta mais rápida e eficaz por parte do órgão responsável.
Afinal, o objetivo do Enem é avaliar o conhecimento dos estudantes de forma justa e equitativa, e imprevistos como o de Gabriela podem comprometer essa equidade.
Para os candidatos, é recomendável adotar medidas preventivas, como sair de casa com maior antecedência, considerar rotas alternativas e estar preparado para imprevistos.
No entanto, reconhece-se que nem todos os imprevistos podem ser antecipados ou evitados, o que reforça a
importância de políticas flexíveis e sensíveis às diversas realidades enfrentadas pelos estudantes brasileiros.
Afinal, o Enem é uma porta de entrada para o ensino superior, e garantir a equidade no acesso a essa oportunidade é fundamental para a justiça social e educacional no país.
O caso de Gabriela de Mendonça Camargos Dalvi destaca a necessidade de revisão e flexibilização dos critérios de
reaplicação do Enem, visando contemplar uma gama mais ampla de imprevistos que possam afetar os candidatos.
Além disso, evidencia a importância de protocolos de emergência eficazes em edifícios residenciais, garantindo a segurança e o bem-estar dos moradores.
Afinal, situações inesperadas podem ocorrer, e é fundamental que as instituições estejam preparadas para lidar com elas de maneira justa e eficiente,
assegurando que todos os candidatos tenham a oportunidade de demonstrar seu potencial acadêmico.